A Origem do Flamenco

Las misteriosas y profundas raíces del origen del flamenco en Andalucía.

Há perguntas que não têm uma resposta fácil — perguntas que se perdem na noite dos tempos e no caldeirão das culturas. Uma delas é: Onde e como exatamente nasceu o flamenco? Não há certidão de nascimento oficial, nem um inventor com nome e sobrenome. A origem do flamenco é um mistério fascinante, um eco distante que fala de séculos de história, de povos errantes, de lamentos e celebrações no coração da Andaluzia.

No Tablao Flamenco 1911, onde todas as noites buscamos nos conectar com a essência mais pura desta arte, somos apaixonados por investigar suas raízes profundas. Convidamos você a uma viagem — não para encontrar respostas definitivas, mas para sentir a terra e as culturas das quais surgiu este quejío universal.

Andaluzia: A Terra-Mãe Onde Tudo Começou

Uma coisa é certa: o flamenco tem cheiro de Sul, de Andaluzia. Foi nesta terra mágica, encruzilhada de caminhos e civilizações, que a mistura que daria origem a esta arte foi cozida lentamente. Mas ele não nasceu apenas do solo andaluz; foi um abraço — às vezes tenso, às vezes apaixonado — entre várias culturas:

  • A Base Andaluza: Antes da chegada de outros povos, a Andaluzia já cantava e dançava. Seguidillas, fandangos primitivos, cantos de trabalho… O folclore local criou a base, a tela sobre a qual novas cores seriam pintadas.

  • O Eco de Al-Andalus: Oito séculos de presença muçulmana deixaram uma marca indelével. As melodias orientais, os melismas vocais, a forma modal de entender a música (não baseada apenas em acordes maiores/menores)… tudo isso ainda ressoa no cante jondo! Também se fala de influências judaicas sefarditas.

  • A Chegada do Povo Cigano: Aqui está uma das chaves! A partir do século XV, o povo cigano chega à Andaluzia vindo da Índia. Trazem sua própria música, seu modo de vida nômade, sua cultura rica e resistente. E, acima de tudo, uma maneira única de expressar emoções profundas: dor, alegria, rebeldia, a celebração da vida apesar das dificuldades. Estabelecem-se principalmente em bairros como Triana (Sevilha), Santiago e San Miguel (Jerez), ou o Sacromonte (Granada), que se tornam autênticos berços do flamenco.

Andalucía, cuna del flamenco y crisol de culturas gitana, andalusí y popular.

Cantes da forja, do campo, da prisão? O Lamento Tornado Arte

O flamenco mais primitivo, o cante jondo em sua forma mais pura, provavelmente nasceu à margem, na intimidade, como expressão das durezas da vida:

  • Cantes de Trabalho: Imagine o ritmo do martelo na forja (isso são os Martinetes!), ou o lamento do camponês sob o sol (Cantes de Trilla). São cantes a palo seco, sem violão, pura voz e sentimento.

  • Cantes de Perseguição e Dor: O povo cigano sofreu perseguições. Desses sofrimentos e da rebeldia contida surgem talvez os Tonás, os cantes mais antigos e austeros, ou a força rasgada da Seguiriya.

  • Expressão Familiar: Em festas íntimas, casamentos, batizados… cantava-se e dançava-se para celebrar e consolar. Surgiriam formas mais festivas, precursoras dos Tangos e das Bulerías.

Era uma linguagem própria, uma forma de contar sua história, de aliviar a dor e celebrar a alegria — longe dos ouvidos “oficiais”.

Los origenes humildes y profundos del cante flamenco.

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